quarta-feira, 28 de julho de 2010

Vai deixar muita saudade...

Cara, lembro-me da gente conversando naquele restaurante da rua 20 que você e a Zezé arrendaram a uns anos atrais, estava eu, você, o Osmildo, Adonias, o Jaimão e o Izael falando sobre teatro e como era bom ensaiar no galpão da estação. Essa foi a ultima vez que sentamos pra conversar e beber depois a minha vida foi ficando mais difícil, o tempo mais curto, as responsabilidades maiores e nossos papos acabaram resumidos em um “oi” nas esquinas da cidade.
Cara desculpa não ter falado de você antes, é porque ainda estou chocado com tudo isso, e eu nem sabia foi a Lú que me falou no MSN. Lamento muito, devia ter passado mais tempo te escutando, mais obrigado por tudo.
Cara em paz...
"...encontrou-se com o único mal irremediável, aquilo que é a marca do nosso estranho destino sobre a terra, aquilo que reúne tudo o que é vivo em um só rebanho de condenados, pois tudo o que é vivo morre..." (Morte e Vida Severina)

Um acidente tirou a vida de um amigo querido, Euripedes da Silva, 54 anos.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Essa eu dedico para os meus amigos de verdade.

















Canção Da América
Milton Nascimento
Composição: Fernando Brant e Milton Nascimento

Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir

Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou

Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração

Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Nem toda mulher é meio Leila Diniz, algumas são meio Clarice Lispector!!


Eu descobri Clarice Lispector na idade certa… Acredito que lá atrás, quando ainda fazia o colegial, devo ter lido algo sobre ela, devo ter feito algum trabalho ou prova sobre algum de seus livros, mas naquela época, eu não sabia o que era escrever (e ainda não sei! Escrever sempre foi um sofrimento pra mim rsrsrs!!!), naquela época eu não sabia ler e muito menos o que era SER…(mais sei que ser disléxico é Floyd...) Tudo o que leio desta mulher me impressiona. A maneira como descreve os sentimentos, a maneira como mostra o seu EU…

sábado, 24 de julho de 2010

Crônica do Amor


Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.

Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no
ódio vocês combinam. Então?

Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a
menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.

Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama
este cara?

Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.

É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura
por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.

Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Não funciona assim.

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.

Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!

Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.
Arnaldo Jabor

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O Filme do Lanterna verde estreia em 2011



"No dia mais claro, na noite mais densa,
O mal sucumbirá ante minha presença,
Todo aquele que venera o mal há de penar,
Quando o poder do Lanterna Verde enfrentar!”
juramento do lanterna verde

Lanterna Verde é um super-herói da DC Comics criado por Martin Nodell e Bill Finger que estreou no All-American Comics nº16 em 1940, onde o Lanterna Verde é um herói que pertence a Troca dos Lanternas Verdes que tem a missão de monitorar a galáxia a mando dos seus superiores os Guardiões e tendo como arma principal os anéis com super-poderes cujo personagem principal é Hal Jordan, o Lanterna Verde original.

Durante muito tempo vários personagens passaram por Lanterna Verde, como Hal Jordan, Guy Gardner, John Stewart e Kyle Rayner, sendo que quase todos pertenceram a versões antigas da Liga da Justiça em várias versões, onde no ano de 2005, depois de ser o vilão Parallax e se tornar um novo Espectro, Hal Jordan voltou a ser o Lanterna Verde herói, mas Kyle Rayner passou bastante tempo sendo o Lanterna Verde e o único Lanterna Verde da Terra e do espaço. Enquanto ainda estava na ativa e produção, a Liga da Justiça teve como Lanterna Verde John Stewarte como seu Lanterna Verde oficial, cujo cargo foi oferecido por Kyle Rayner que decidiu abandonar a Terra por decepção.

Bom, até aqui já deu para perceber que a história dos Lanternas Verdes é bem complicada e também foi este um dos motivos de tanta complicação para a criação oficial do filme Lanterna Verde para o cinema. Se você quiser saber toda a história do Lanterna Verde, terá de ler os gibis, assistir as séries em desenhos e histórias sobre a Tropa dos Lanternas Verdes, mas voltando ao filme Lanterna Verde para o cinema, ele terá como diretor Marin Campbell, onde os roteiristas já foram escolhidos, que são: Marc Guggenheim, Greg Berlanti e Michael Green.



Com vários filmes de super-heróis sendo lançados no cinema e também com a tecnologia cinematográfica evoluindo cada vez mais, o filme Lanterna Verde para o cinema vem a cada dia se tornando uma realidade mais presente, onde uma data de lançamento já foi até divulgada do filme Lanterna Verde para o cinema, que é 17 de junho de 2011.

O filme Lanterna Verde para o cinema irá contar a história de como Hal Jordan, o primeiro Lanterna Verde original, ganhou o seu anel e se tornou o herói da história.

O filme Lanterna Verde tem estréia prevista no cinema para o dia 17 de junho de 2011, onde as filmagens começarão em novembro de 2009 em Sydney na Austrália, onde o ator principal que interpretará o Lanterna Verde no cinema será Ryan Reynolds, o ator que interpretou DeadPool em X-Men Origins: Wolverine.

Agora pegue seu anel, faça o juramento e venha devender seu quadrante!!!

Retalhos


Eu estava em paz quando você chegou, virou meu mundo de ponta a cabeça;
Tirou os moveis do lugar e arrumou a sala do seu gosto;
Me fez sentir um adolecente mesmo eu insistindo em ser adulto;
Briguei, espernei, gritei, ninguem tem o direito de me fazer assim comigo;
Mais quando você entra no recinto enchendo o ar de graça e beleza eu sento e me calo.
Mesmo que eu saia pra buscar no infinito a sorte pra andar comigo fico me perguntando: Se é a fé que remove montanhas, o desejo então pode fazer o irracional possível, será ?
Mesmo sabendo q ela não virá eu não deixo de ver a porta se abrindo;
Não é que eu não te queira, mais é que não tem a mínima lógica nesse raciocínio.
O problema é que passo na rua e os pássaros me ignoram e as rosas já não falam mais comigo.
O problema é q eu te amo e isso não é mais secreto.
Distantes morreremos, pois nos amamos e de nós o mundo ficaria deserto.
Não é por que tá muito frio, não é por que tá muito calor;
O problema é que eu te amo;
Não tenho dúvidas que com você daria certo;
Juntos fariam tantos planos;
Com você o meu mundo ficaria completo.

terça-feira, 13 de julho de 2010

A Trilogia da vaquinha mimosa


Episódio 3
“O Leilão da Mimosa”


O cumpadre Ataíde estava por demais preocupado. A safra de feijão estava muito “safrada”(Que trocadilho sem vergonha!) e ele não sabia o que fazer para pagar o empréstimo ao banco. Vender a sua fazenda, nem pensar!
Ruminando a sua sorte(Ou seu azar?) ele entrou no bar do seu cumpadre Bráulio, que logo percebeu que alguma coisa estava errada.
Bráulio perguntou, fingindo não muito interesse:
- O que houve, cumpadre Ataíde?
Ataíde pediu uma pinga, tomou uma talagada, murmurando:
- O negócio tá feio, cumpadre Bráulio! Eu não sei como vou fazer para pagar o que eu estou devendo ao banco...
Bráulio alisou o bigodão, sugerindo:
- Uai! Vende a vaquinha Mimosa.
Ataíde quase deu um pulo, dizendo:
- Ara, cumpadre Bráulio! Vosmicê bem sabe que a Mimosa é como se fosse da família! Aliás, eu considero mais a Mimosa do que a minha sogra. Pelo meu gosto a Mimosa dormia no quarto e aquela velha peidona e rabujenta no estábulo!
Bráulio ponderou, tentando ajudar o amigo:
- Mas, cumpadre Ataíde, é um caso de emergência. Logo, logo, o cumpadre consegue uma outra Mimosa. Melhor até, vai ver!
Responde o Ataíde, filosofando:
- Num sei, não! A Mimosa é igual a Sula Miranda. Só existe uma! De mais a mais, quem vai pagar o verdadeiro valor da Mimosa?
Também fã da Sula Miranda, o Bráulio concordou:
- É, uma vaca que dá 80 litros de leite em três tetas vale muito mesmo!
E, abaixando a voz, ele perguntou ao cumpadre Ataíde:
- Cá pra nós, cumpadre: E na quarta teta? É verdade que por ela a Mimosa dá pinga da boa? Eu estou perguntando porque ouvi um comentário de que ela dava, mesmo, era gás de cozinha. É verdade?
O cumpadre Ataíde sorriu, dizendo:
- Se o cumpadre quiser mesmo descobrir, vai ter de vencer os concorrentes e comprar a Mimosa.
Sem entender nada, Bráulio perguntou:
- Vencer os concorrentes? Por quê?
Ataíde estufa o peito, orgulhoso, dizendo:
- Porque eu tive uma idéia porreta! Vou leiloar a Mimosa!
E logo a notícia de que a vaquinha Mimosa seria leiloada se espalhou. A matéria, como não poderia deixar de ser, virou até destaque especial no “Fantástico”. a única coisa que ninguém entendeu foram as respostas da vaca Mimosa ao repórter Renato Machado.
E, finalmente, chegou o dia marcado para o mais sensacional leilão realizado pelas bandas de Jacupiranga do Norte. Estavam presentes os homens mais ricos do país, inclusive o Sílvio Santos, que revelou que queria comprar a vaquinha Mimosa para ela apresentar um programa de entrevistas no SBT no lugar da Hebe Camargo. Ou, quem sabe, até no lugar do Jô Soares, assim uma espécie de “Mimosa Onze e Meia”.
Pra leiloeiro o cumpadre Ataíde convidou o Dr. Florisvaldo, o Juiz de Paz da cidade, um pinguço diplomado, que antes de começar o leilão já tinha tomado umas e outras e outras tantas. Muito “alto”, ele começou o leilão assim:
- Dona Mimosa, a senhorita aceita o Sr. Sílvio Santos, aqui presente, como o seu legítimo chifrudo... digo, esposo, até que a morte os separe?
Bem que a Mimosa quis dizer que “sim”, mas a confusão generalizou-se. Todos começaram a protestar alegando favorecimento ao Sr. Sílvio Santos, e que eles, igualmente, tinham direito à mão da Mimosa... Ou a pata?
Foi quando alguém gritou:
- Pessoal! Isso não era pra ser um leilão?
Todos se entreolharam, concordando.
Logo, um empresário japonês gritou:
- Eu dou uma!
Responde um gaúcho grandão:
- Ba, que eu dou duas!
Rebate um nordestino invocado:
- Home, esse menino! Eu dou três!
Um velhinho levanta a mão, ao que a turma pergunta:
- Tá dando quantas, vovô?
Responde o velho, sério:
- Já num tou dando mais nada! Eu só quero saber onde é o mictório.
Foi quando alguém chegou correndo, perguntando, apavorado:
- Quem é o dono de um fusquinha amarelo com placa de Itracarambi?
- Eu, grita uma jovem morena, no meio da multidão. O que houve?
- É que a senhorita esqueceu a porta aberta e a chave na ignição...
- Aconteceu alguma coisa? quis saber.
- Sim, respondeu o moço. A vaca Mimosa fugiu nele.
É a vez do Ataíde perguntar, apavorado:
- O quê? Raios! Bem que percebi que ela não queria ser leiloada!
O cumpadre Bráulio pergunta para o amigo:
- E agora? O que você vai fazer?
Ataíde está desorientado:
- Bolas! Não faço a mínima idéia!
Alguém diz, a título de tranquilização:
- Não se preocupe. A polícia logo vai parar o fusquinha.
Bráulio matuta:
- É, Ataíde! a Mimosa só vai ser multada, nada mais!
Diz o Ataíde, desconsolado:
- E o pior é que a Habilitação dela está vencida!
Aí, o moço que informou da fuga, entra na conversa, dizendo:
- Não tem problema, não, seu Ataíde. A vaquinha fugiu na companhia do Sr. Sílvio Santos.
Todos arregalaram os olhos, perguntando:
- Em companhia do Sílvio Santos?
O rapaz admite, sério:
- Exatamente.
Ataíde matuta com os seus botões:
- Raios! Eu continuo não entendendo nada! Por que que ela fez isso?
O rapaz esclarece:
- Segundo eu fiquei sabendo, ela pediu ao Sílvio Santos que queria ir morar com ele em Niterói.
O Bráulio pergunta para o Ataíde:
- Será que ela também vai virar camelô?

(E aí? Vocês gostaram da “trilogia da Vaquinha Mimosa”? Eu só espero, peço a Deus, faço figa e rogo, que o Sílvio Santos não leve a mal a brincadeira! Foi apenas uma maneira carinhosa de homenageá-lo, especialmente pelo que ele representa para o povo da querida Niterói, por onde ele teve uma passagem brilhante e cuja lembrança disso muito nos orgulha. Eu, particularmente, tenho muita satisfação quando relembro esse momento da vida do querido empresário da televisão brasileira, coisa que certamente também acontece com muitos outros niteroienses. Claro, também conto com a compreensão dos queridos Jô Soares, Hebe Camargo, Sula Miranda e Renato Machado. Afinal, essa brincadeira é uma forma diferente de homenagem. Sucesso e tudo de bom a todos.)

Halexandre Lord

domingo, 11 de julho de 2010

Como muito tudo isso!


Eu vi o filme-documentário: Super size me - a dieta do palhaço e simplesmente adorei, muito bom mesmo, não é aquela chatice de Michael Moore é legal de verdade, irônico, divertido e mostra como alguém pode se destruir comendo Big macs. Uma das coisas que mais me impressionaram foi a afirmação do advogado e professor da universidade George Washington, Dr. Jonh F. Banzhaf III: “Comida feita em casa não é destrutiva, já que comemos assim há centenas de anos e nunca a população engordou tanto como nos últimos anos . Então essa elevação na obesidade só pode se dar por causa do aumento no consumo de fast-foods. E quem engorda mais são as crianças seduzidas pela propaganda do Sr. Ronald McDonald´s.” Vale apena ver o filme do diretor americano e Morgan Spurlock que se submeteu a 30 dias de farra de Mc Donald´s para mostrar como pode ser nocivo um Mc lanche feliz.A dieta do palhaço, o preço sempre me fazia sentir o bozo!!!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

A Trilogia da vaquinha mimosa

Episódio 2 “O Seqüestro da Mimosa”

A história da vaquinha Mimosa, a super-vaca que produz 80 litros de leite por dia, deixou muita gente de queixo caído de admiração. Tanto é que o cumpadre Fernando, vizinho do cumpadre Bráulio, comentou com ele:
- Oia, cumpadre Bráulio, do jeito que a vaca Mimosa é valiosa, se eu fosse o senhor aconselhava o cumpadre Ataíde a botar a bicha no seguro.
Apalermado, como sempre, Bráulio perguntou, no seu modo arrastadão:
- Ué?! Pru mode de quê?
Suspirando fundo, por se ver diante de um “ignorante de carteirinha”, o cumpadre Fernando explicou:
- Sabe-se lá o que pode acontecer! Ela pode dar um trupicão numa pedra e até deixar de produzir aquela leitaiada toda, né? Aí, o seguro cobre os prejuízos do cumpadre Ataíde. Entendeu?
Porém, antes que o assunto chegasse ao conhecimento do cumpadre Ataíde e se fizesse o tal seguro, dois “amigos do alheio” já estavam mal intencionados e planejavam seqüestrar a vaquinha Mimosa.
Eram dois irmãos, conhecidos pelas alcunhas de Fumaça e Catinguelê.
Nesse exato momento, Catinguelê perguntava para o Fumaça:
- Será que essa vaca tem tanto valor assim, Fumaça?
Fumaça, que era o “cérebro pensante” da dupla, o intelectual, respondeu:
- Claro, Catinguelê! Vale muito mesmo! É uma vaca estrangeira, pô!
O outro continuava duvidando:
- Ora, Fumaça, como você sabe que essa vaca é mesmo estrangeira? Por acaso você já viu o “passa-trote” dela?
Fumaça quase explodiu diante da burrice do outro:
- Passa-trote?! Ah, puxa Catinguelê, você é mais burro que um jegue! Não é “passa-trote”, e sim passaporte!
O Catinguelê nem se fez de rogado, dizendo:
- Tá bom, mas você já viu se ela tem esse tal de passaporte?
Furioso, Fumaça deu um safanão no Catinguelê, dizendo:
- Vamos trabalhar que é melhor!
E assim os dois pilantras foram para um ponto ermo da estrada, por onde toda tardinha o cumpadre Ataíde passava com a sua preciosa vaquinha. E, enquanto esperavam, discutiam os últimos detalhes.
- A gente pega a vaca e leva ela lá pra casa, deixando ela trancada no quarto da vovó Clotilda, disse Fumaça.
Mesmo sem saber porquê, o Catinguelê pergunta:
- Uai! Por que no quarto da vovó Clotilda?
Cheio de paciência, o Fumaça explica:
- Ora, sua besta, é porque a vovó Clotilda enxerga tão mal que vai pensar que a vaca é um cachorrinho e não vai ficar fazendo um monte de perguntas idiotas, iguais as suas. Entendeu?
Catinguelê diz que “sim” com a cabeça, perguntando em seguida:
- E o resgate, Fumaça? Quanto é que a gente deve pedir pro “seu” Ataíde para devolver a vaquinha dele?
Fumaça pensa por um momento, fazendo uns cálculos, e diz:
- Hum! O que você acha de uns 200 contos?
Catinguelê abre um sorriso de menino travesso, dizendo:
- Puxa! Tudo isso, Fumaça? Com essa grana toda a gente pode até fugir pras bandas das “Oropas”!
Ouve-se um tropel. Fumaça fala para o companheiro:
- Psiu! Quieto, Catinguelê! Nosso pato está chegando!
Catinguelê coça a cabeça, murmurando:
- Pato?! Uai, Fumaça! Eu pensei que era uma vaca!
Fumaça ordena, com rispidez:
- Quieto, imbecil! Põe a máscara no rosto e pega o revólver.
O cumpadre Ataíde, coitado, vinha se aproximando com a sua vaquinha Mimosa sem pensar no que o esperava. De repente, os dois mascarados pularam à sua frente, com o Fumaça gritando:
- Mãos ao alto! A vaca ou a vida?
Assustado, o Ataíde responde:
- Leva a vaca! A vida eu vou precisar pra ir a um baile logo mais.
- Amarra ele! gritou o Fumaça, ao que Catinguelê perguntou:
- E vaca? Amarro ela também?
Aí, o Ataíde pediu:
- Por favor, larga mão da Mimosa! Ela pode acabar traumatizada.
- Ara! gritou Fumaça. Nós num vai traumatizar ela, não! Nós só quer fazer um “serquestro”! Vosmicê sabe o que é, né, “seu” Ataíde? A gente leva a vaca, o senhor paga o resgate e nós a devorvi ela!
O Catinguelê completa:
- É isso aí, e nem vamos cobrar taxa extra pela hospedagem dela lá no quarto da vovó Clotilda!
Ataíde pede calma com as mãos, dizendo:
- Home! Num carece disso! Diz quanto é que vocês estão querendo de resgate que eu pago agora mesmo!
Fumaça pensou um momento, se fazendo de importante, concluindo:
- Tá certo! É só passar pra cá 200 contos, imediatamente, e nós num leva a tal vaquinha Mimosa.
Ataíde responde, tentando ganhar tempo:
- Ara, é muito dinheiro! Eu não tenho isso aqui comigo!
Furioso, Fumaça responde:
- Então, nada feito! A Mimosa vai com a gente.
Choramingando, o cumpadre Ataíde pede aos seqüestradores:
- Olha, eu nunca me separei da Mimosa desde que ela chegou lá na fazenda! Ela é mais importante pra mim que a minha mulher...
Catinguelê diz, quase chorando também:
- Que romântico! Parece novela da Globo!
Fumaça interrompe, gritando:
- Chega de palhaçada! Afinal, o que que o senhor quer, “seu” Ataíde?
Diz o Ataíde, solene:
- Deixa eu dar um beijinho de despedida na Mimosa, deixa?
Fumaça anda de um lado para o outro, murmurando:
- Mas, que raio de droga de “serquestro”!
Ele se dirige, então, ao Ataíde, consentindo:
- Tá bom, mas que não demore!
E assim foi que por uns minutos o Ataíde abraçou e alisou a vaca sussurando palavras em suas orelhas, que os dois pilantras não entenderam.
Por fim, ele disse:
- Pronto, podem levá-la.
Porém, quando os seqüestradores tentaram levar a vaquinha Mimosa, ela bufou feito um touro mestiço e meteu os chifres na bunda dos dois “serquestradores”, que fugiram apavorados, enquanto Ataíde dava boas gargalhadas.
É que, sem que percebessem, Ataíde cochicou no ouvido da Mimosa que os dois vagabundos estava dizendo que o namorado dela, o touro “Bandido”, era uma “bicha inrustida”. E isso é coisa que a Mimosa não perdoa!
O cumpadre Ataíde que o diga!

Halexandre Lord

quarta-feira, 7 de julho de 2010

BARRIGA É BARRIGA (Arnaldo Jabour)

BARRIGA É BARRIGA... por Arnaldo Jabour

"Barriga é barriga, peito é peito e tudo mais. Confesso que tive agradável surpresa ao ver Chico Anísio no programa do Jô, dizendo que o exercício físico é o primeiro passo para a morte. Depois de chamar a atenção para o fato de que raramente se conhece um atleta que tenha chegado aos 80 anos e citar personalidades longevas que nunca fizeram ginástica ou exercício - entre elas o jurista e jornalista Barbosa Lima Sobrinho - mas chegou à idade centenária, o humorista arrematou com um exemplo da fauna:
A tartaruga com toda aquela lerdeza , vive 300 anos. Você conhece algum coelho que tenha vivido 15 anos? Gostaria de contribuir com outro exemplo, o de Dorival Caymmi. O letrista compositor e intérprete baiano era conhecido como pai da preguiça. Passava 4/5 do dia deitado numa rede, bebendo, fumando e mastigando. Autêntico marcha-lenta, levava 10 segundos para percorrer um espaço de três metros. Pois mesmo assim e sem jamais ter feito exercício físico viveu 90 anos.

Conclusão: Esteira, caminhada, aeróbica, musculação, academia? Sai dessa enquanto você ainda tem saúde... E viva o sedentarismo ocioso!!!

Não fique chateado se você passar a vida inteira gordo. Você terá toda

a eternidade para ser só osso !!!


Então: NÃO FAÇA MAIS DIETA !! Afinal, a baleia bebe só água, só come peixe, faz natação o dia inteiro, e é GORDA !!!

O elefante só come verduras e é GORDOOOOOOOOO !!!

VIVA A BATATA FRITA E O CHOPP !!!

Você, menina bonita, tem pneus? Lógico, todo avião tem!

E nunca se esqueçam: 'Se caminhar fosse saudável, o carteiro seria imortal '

A Trilogia da vaquinha mimosa


Episódio 1: “Mimosa, A Vaquinha Talentosa”

Era uma manhã de um domingo de verão. Em Jacupiranga do Norte, enquanto as crianças se banhavam no ribeirão, os adolescentes jogavam bola no campinho e os velhos caminhavam no parque, e a maioria dos moradores estava na feira, vendendo ou comprando, ou, até, as duas coisas. E foi na feira que dois velhos amigos se encontraram.
- Cumpadre Bráulio! Há quanto tempo, homem! Como é que tá tu?
Bráulio sorri, dizendo, com seu jeitão arrastado:
- Ara, cumpadre Ataíde, eu acho que “tatu comendo bosta”!
- Que isso, meu? Sartei de banda! – diz o Ataíde.
O Bráulio dá uma pitadinha no seu cigarrinho de palha, dizendo em seguida, em tom de muita curiosidade:
- Por falar em “sartei de banda”, eu ouvi dizer que mecê vendeu aquele seu pangaré de 3 pernas. É verdade, mermo, cumpadre Ataíde?
O cumpadre Ataíde responde, irritado:
- Mentira, homem! Eu troquei aquele traste pela Mimosa!
Bráulio arregalou os olhos, perguntando, atônito:
- Uai?! Mimosa?! Num venha o senhor me dizer que trocou o pangaré de 3 pernas por uma “mulher de vida fácil”...
Ataíde cospe de banda, dizendo:
- Ara! O cumpadre tem a cabeça suja! A Mimosa não é uma “quenga”, é uma vaca!
Pensativo, o Bráulio murmura:
- E qual a diferença?
Fulo da vida, Ataíde quase grita:
- Ora, seu “igranorante”! Mimosa é uma vaquinha! Aliás, a Mimosa é uma vaquinha muito talentosa!
O Bráulio sorri, dizendo:
- Uai! Vaquinha talentosa? Que diabo que ela faz? Canta música sertaneja em dupla com o boi Barnabé?
Ataíde responde, zangado:
- Deixa de zombaria! Ela é talentosa para produzir leite, mas é muito leite!
Aí, o cumpadre Bráulio arriscou um palpite:
- Uns quinze litros por dia?
Ataíde arregalou os olhos, levantou as mãos, dizendo:
- Ô raios, cumpadre Bráulio! Se a vaquinha Mimosa ouvi isso vai ficar ofendida! Ela produz é quarenta litros!
A surpresa foi tão grande com essa revelação do cumpadre Ataíde que, por um momento, o cumpadre Bráulio parecia o Pato Donald:
- Qua.. Qua... Quarenta?!
O Ataíde admitiu, confiante:
- Isso mesmo!!!
Bráulio pensou por um momento, dizendo, então:
- É, até que é muito leite por um dia pra qualquer vaca mermo...
O Ataíde quase explodiu:
- Uai! O cumpadre Bráulio tá querendo fazer pouco caso da minha Mimosa! Que quarenta litros de leite num diz o quê, sô!
O Bráulio sorriu, dizendo:
- Ah, vejo que o senhor não é tão exagerado como eu pensei. Naturalmente a sua vaquinha dá uns quarenta litros de leite numa semana!
Bufando de raiva, o Ataíde limpou o suor do rosto, esclarecendo:
- É quarenta litros pela manhã e mais quarenta litros a tardinha!
Com seu jeitão arrastado, o Bráulio disse:
- Ara, cumpadre! Mecê já tá extrapolando...
O Ataíde faz o convite:
- Oia, se num credita, vamos lá na fazenda pra ver!
Bráulio bate que sim com a cabeça, murmurando pra si mesmo:
- Oitenta litros de leite por dia, só vendo mesmo!
E foi aí que o cumpadre Ataíde, com a maior cara cínica, arrematou:
- E isso é só em três tetas, pois na outra ela produz licor de genipapo!
O cumpadre Bráulio, coitado, ficou quase um mês sem poder falar, pois depois dessa, ele não conseguia fechar a boca de tão abestado que ficou!
(continua...)

Halexandre Lord (adaptado)
Meu pai era muito piadista e também foi impressor, revisor, redator de diversos jornais no Rio de janeiro entre eles o Jornal do Brasil e o fluminense e com o avanço da tecnologia que substituía a tipografia em 1993 veio para Barretos/SP tentar a sorte. A estória da vaquinha mimosa é baseada em “causos” que meu pai contava sempre baseada em uma cidade fictícia situada em algum lugar do estado de São Paulo.
(José Paulino in memorian)

terça-feira, 6 de julho de 2010

JÁ QUE VOCÊ NÃO QUER CONVERSAR!!!

(Dialogo sobre a musica Quando você voltar do Renato Russo)

JA QUE VOCÊ NÃO QUER CONVERSAR!!!
por ABELINHA

Devo aprender sobre o respeito,

E saber que silencio é direito
que palavras podem serem ditas
E arrependidas...
machucam, doem... desestimula...
Por isso já que não quer conversar,
me recusa ouvir...
Não posso dizer nada
Pois em dias assim:
Poderia utilizar de todo recurso
que mesmo assim,
seria palavras qeu machucam tanto
E que não vão levar a nada...
Como Sempre!!!

Por que apenas você não quer conversar...

E sei que existe alguma coisa que hoje te incomoda,
E que nesse momento não te faz voltar atrás...
Eu estou convencida que hoje não vale a pena..
Por que estamos distantes...
E seus ouvidos hoje estão fechados pra mim...

E EU QUERO TE RESPEITAR POR ISSO...


MESMO ESTANDO SOFRENDO
QUERENDO SABER DE VOCÊ,
DE QUANTO GOSTA DE MIM
DE TUDO QUE SE PASSA CONTIGO...

QUANDO QUISER CONVERSAR ESTAREI AQUI...
DIS... PO... NÍ... VEEELLLLL!!!!!!
pois sei que
JA QUE NÃO QUER CONVERSAR...
Nada do que eu possa fazer te fará mudar de idéia!!!!!

Isso sim é intimidade.


Houve um tempo, crianças, em que a gente não falava de sexo como quem fala
de um pedaço de torta. Ninguém dizia Fulano comeu Beltrana, assim, com essa
vulgaridade. Nada disso. Fulano tinha dormido com ela. Era este o verbo. O
que os dois tinham feito antes de dormir, ou ao acordar, ficava
subentendido. A informação era esta, dormiram juntos, ponto. Mesmo que eles
não tivessem pregado o olho nem por um instante.

Lembrei desta expressão ao assistir Encontros e Desencontros. No filme,
Bill Murray e Scarlett Johansson fazem o papel de dois americanos que
hospedam-se no mesmo hotel em Tóquio e têm em comum a insônia e o
estranhamento: estão perdidos no fuso horário, na cultura, no idioma, e
precisando com urgência encontrar a si mesmos. Cruzam-se no bar. Gostam-se.
Ajudam-se. E acabam dormindo juntos. Dormindo mesmo. Zzzzzzzzzzz.

A cena mostra ambos deitados na mesma cama, vestidos, conversando, quando
começam a apagar lentamente, vencidos pelo cansaço. Antes de sucumbir ao
mundo dos sonhos, ele ainda tem o impulso de tocar nela, que está ao seu
lado, em posição fetal. Pousa, então, a mão no pé dela, que está descalço.
E assim ficam os dois, de olhos fechados, capturados pelo sono, numa
intimidade raramente mostrada no cinema.

Hoje, se você perguntar para qualquer pré-adolescente o que significa se
divertir, ele dirá que é beijar muito. Fazer campeonato de quem pega mais.
Beijar quatro, sete, treze. Quebram o próprio recorde e voltam pra casa
sentindo um vazio estúpido, porque continuam sem a menor idéia do que seja
um encontro de verdade, reconhecer-se em outra pessoa, amar alguém
instintivamente, sem planejamento. Estão todos perdidos em Tóquio.

Intimidade é coisa rara e prescinde de instruções. As revistas podem até
fazer testes do tipo: "descubra se vocês são íntimos, marque um xis na
resposta certa", mas nem perca seu tempo, a intimidade não se presta a
fórmulas, não está relacionada a tempo de convívio, é muito mais uma
comunhão instantânea e inexplicável. Intimidade é você se sentir tão à
vontade com outra pessoa como se estivesse sozinho. É não precisar
contemporizar, atuar, seduzir. É conseguir ir pra cama sem escovar os
dentes, é esquecer de fechar as janelas, é compartilhar com alguém um
estado de inconsciência. Dormir juntos é muito mais íntimo que sexo.

Martha Medeiros

P.S. Recebi esse texto por e-mail em 2002 e quardo até hoje, sempre que posso releio, acho q não existe um relato tão verdadero e assita o filme é marafilhoso.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

RELAÇÃO AFETIVA TEM MUITOS LADOS

Relação Afetiva tem muitos lados
Débora Schnek

Uma relação afetiva tem muitos lados, que no dia a dia são fundamentados com o estabelecimento de regras que vão se edificando ao longo do aprofundamento da relação. Talvez esteja se perguntando, aprofundamento? Sim, qualquer relação que se estabelece sofre aprofundamento, por afinidade, quando os gostos, características, modos, são extremamente parecidos, por divergência, quando tudo é oposto ao outro, por necessidade, quando há motivos de forças maiores, como a imposição da convivência trabalhista, por exemplo. Mas o aprofundamento é quase inevitável.
Não tem como conviver ao lado de alguém sem aprofundar relacionalmente. Trocas de identidades, de segredos, sonhos, desejos. Mesmo que nada seja revelado e estabelecido, e lá estão. Estes estabelecimentos que define se a relação é um amor, uma amizade, uma cobiça, um ideal. Ela que contempla o sucesso e fracasso deste relacionamento. Muitos estabelecidos por critérios, pessoais, indiscutível, intransferível. Daí fica fácil explicar o motivo, que uma pessoa se torna insuportável pra você e outra que é bizarro socialmente é TUDO que buscastes em sua vida, e ainda mais… O que odeia se torna lindo nessa pessoa, e isso te deixa furioso e atraído.
Não tem como conviver afetivamente sem regras, elas estabelecem por si. Veja seus amigos: se fossem todos iguais? se usassem a mesma camisa? Ou tivessem a mesma idéia? Se sua namorada não implicasse com o seu melhor amigo? Ou seus pais não importassem por onde andou por algum tempo? Se seus professores ou chefes não entendessem que naquele dia NÂO DEU!??? E estes não te cobrassem nada?
As regras são estabelecidas ai. E os limites também. Você com certeza têm alguém com quem passaria um dia todo conversando e ao despedir ainda lembra-se de algo pra contar… E pessoas que cruzam seu caminho diariamente que conversa sobre questões banais como o tempo e o jogo da semana e você se culpa por não ter mais tempo, pois admira a pessoa. Outras que não vê há anos e é como se tivesse visto ontem, sendo que muitas cruzam seu caminho e não significa nada pra você. E todos esses casos possuem suas regras afetivas, estabelecidas pelos padrões da afetividade.
As relações afetivas modificam pensamentos, fecha e amplia horizontes, organiza e desestrutura qualquer relação de tempo. Elas permeiam a alma. Trazem saudades, sorrisos. Tristeza e dor. Por que relações afetivas são por inteiro. Ciúmes, sorrisos, charme, carinho. E mesmo que acaba… Elas estão lá… São lembranças… Aprendizagem. E se concretizam… São trocas, sorrisos, lagrimas. Simplesmente acontecem.